EVANGELISMO

A carta de Paulo aos efésios, no capítulo 3, revela que Deus escolheu e chamou a igreja para através dela, manifestar o mistério da multiforme sabedoria de Deus e torná-la conhecida dos principados e das potestades nas regiões celestiais, segundo o eterno propósito que Deus estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Dentro deste chamado específico da igreja e entre os propósitos e as ordenanças de Cristo, destaca-se a “Grande Comissão”, ou seja, a missão da evangelização e do discipulado da igreja para cumprir o “ide” de Jesus como pontos centrais do ministério da igreja na terra.

Porém de modo geral e com poucas exceções, muitos tem confundido os conceitos de evangelismo e evangelização, que embora estejam intrinsicamente ligados, devem ser entendidos, compreendidos e devidamente aplicados de forma correta pela igreja, vejamos os conceito de Evangelismo x Evangelização:

 

EVANGELISMO

O evangelismo é o planejamento, os estudos, a parte organizacional da Grande Comissão. O sufixo latim “ismo” significa ciência, ou seja, é a teoria, a doutrina, a ideia. Por isso, o evangelismo é a ação organizacional e estratégica com seus desdobramentos, diretrizes e controles.


Em outras palavras, o Evangelismo é o departamento da igreja, a parte pensante dos trabalhos onde estarão somente os níveis estratégicos e gerenciais, a saber, os superintendentes, os supervisores e os coordenadores dos trabalhos. É daqui que sairão os estudos e as análises ambientais preliminares que nortearão todo o planejamento estratégico e as diretrizes de uma ação evangelística operacional coordenada tanto numa igreja, como numa cidade, estado ou nação.

EVANGELIZAÇÃO

A evangelização é o desdobramento das ações práticas definidas no plano estratégico do departamento de evangelismo. Enquanto a palavra “evangelismo” é um substantivo que denota conceituação, ciência, teoria, a evangelização denota uma ação, ou seja, o verbo “evangelizar”, logo, todas as ações operacionais estão incluídas no conceito de evangelização.


Por isso, quando uma igreja sair às ruas para evangelizar, ela estará fazendo, não um evangelismo, mas sim uma evangelização que por sua vez deverá ser um desdobramento da estratégia evangelística definida pelo departamento de evangelismo.


Em outras palavras, a evangelização deverá ser a execução operacional de um trabalho previamente planejado e com todos os objetivos e resultados esperados a curto, médio e longo prazo, especificados e devidamente estabelecidos pelo departamento de evangelismo e que, por sua vez, deverão ser controlados, sendo que para isso, o plano de evangelismo deverá contemplar os indicadores de controle e as ações corretivas em caso de desconformidade com os resultados esperados.


Logo, se uma igreja sair às ruas para fazer “evangelização” sem um estudo estratégico de um departamento de evangelismo previamente constituído, provavelmente serão ações descoordenadas, sem resultados efetivos maximizados e sem controle ou ações corretivas. Em outras palavras, serão ações evangelísticas genéricas, sem propósitos específicos, onde os próprios integrantes dos trabalhos desconhecem ou ignoram os objetivos que se pretendem atingir com aquela ação.

Quero Saber mais sobre evangelismo e evangelização!